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Em vídeo publicado no Instagram nesta quinta-feira (8), o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), criticou a posição do governo federal de rejeitar a proposta dos Estados Unidos para que facções criminosas como o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC) sejam classificadas como organizações terroristas.
Segundo Mauro Mendes, a negativa do governo brasileiro, apresentada durante reunião entre representantes da gestão Donald Trump e técnicos do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) do governo Lula, ignora a realidade do terror praticado por essas facções no país. “Elas matam, cortam cabeça, arrancam corações, fazem verdadeiras atrocidades praticando o terror. Isso, para mim, é terrorismo”, afirmou o governador.
Na avaliação do chefe do Executivo mato-grossense, a legislação brasileira é “frouxa” e desatualizada. Ele voltou a criticar o Código Penal, criado em 1940, e cobrou uma ação mais enérgica do Congresso Nacional para endurecer as leis penais e reconhecer o caráter terrorista das ações dessas organizações criminosas.
“O Congresso Nacional precisa atualizar essa lei. Não é possível essas facções continuarem agindo com tanta tranquilidade, praticando terror e não serem classificadas como terroristas”, declarou Mendes, pedindo que a população pressione senadores e deputados federais para modificar a legislação atual.
O governo brasileiro, por sua vez, sustenta que, de acordo com a legislação em vigor, o conceito de terrorismo se aplica a atos com motivação política, ideológica ou religiosa, o que não abarcaria a atuação das facções. Por isso, as entidades como o PCC e o CV continuam sendo enquadradas juridicamente como organizações criminosas, e não como grupos terroristas.
Veja vídeo: