Pesquisar
Close this search box.

EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS

Mauro Mendes descarta afastamento de secretário

Publicado em

 

O governador Mauro Mendes (União Brasil) rechaçou qualquer possibilidade de afastar o secretário de Planejamento e Gestão, Basílio Bezerra, em meio às investigações sobre supostas irregularidades em empréstimos consignados a servidores públicos do Estado. Em tom enfático, Mendes classificou as críticas como “conversa fiada” e defendeu a integridade do auxiliar.

“Já respondi isso, mas eu respondo de novo, né? Qual o crime que ele cometeu? Se alguém mostrar, não precisa nem de I, eu demito ele no mesmo dia. Agora, por especulação, por achismo…”, disse o governador durante entrevista coletiva, nesta terça-feira (03).

A polêmica gira em torno da atuação da empresa Capital Consig, que, segundo denúncias, manteve contratos com o Estado mesmo após ter sido supostamente descredenciada pela Seplag. A pasta comandada por Basílio é responsável por regular os contratos de consignados firmados entre servidores e instituições financeiras.

Parlamentares e representantes de sindicatos do funcionalismo defendem o afastamento temporário de Basílio, alegando que sua permanência poderia comprometer a transparência das apurações. A Assembleia Legislativa chegou a discutir a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (I) sobre o tema e tramita atualmente um decreto legislativo para ampliar a suspensão de contratos para todas as empresas de crédito consignado cadastradas na Seplag.

Apesar da pressão política, Mendes voltou a reiterar que o governo estadual não tem responsabilidade direta sobre os contratos firmados entre bancos e servidores. Segundo ele, o Estado apenas autoriza o desconto em folha, e cabe ao servidor decidir com qual instituição contratar. “O governo não opera esses consignados. Não é o governo que define juro, taxa, etc. É uma relação de consumo: banco com o cliente”, argumentou.

Em resposta às denúncias, o governo suspendeu por 90 dias os descontos de empréstimos firmados com a Capital Consig e determinou uma força-tarefa liderada pelo Procon-MT para proteger os servidores. Além disso, uma mesa técnica foi criada no Tribunal de Contas do Estado (TCE), e uma audiência pública sobre o tema será realizada na Assembleia Legislativa.

Mesmo diante do crescente desgaste, o governador manteve a confiança em seu secretário e criticou a politização do caso. “O resto é conversa fiada”, concluiu Mendes.

COMENTE ABAIXO:
ment

CIDADES

POLÍCIA

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA

Botão WhatsApp - Canal TI
Botão WhatsApp - Canal TI