O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil), minimizou o encontro recente entre lideranças políticas em um evento promovido pelo PSD em Mato Grosso, classificando-o como uma simples confraternização. Segundo ele, não houve tratativas políticas ou articulações eleitorais durante o evento.
“Foi só um churrasquinho. Uma confraternização entre partidos, nada mais. O PSD convidou, estavam lá membros do MDB, União Brasil, PP, entre outros. É normal esse tipo de encontro. Não houve nenhuma conversa sobre sucessão”, afirmou Campos.
O vereador destacou ainda a importância do diálogo entre diferentes legendas, criticando o radicalismo político e a tentativa de associar qualquer reunião entre adversários a acordos eleitorais. “O mal da política em Mato Grosso é que determinados grupos radicais acham que político não pode conversar. Democracia é diálogo. Nos Estados Unidos, na Europa, todos os partidos se conversam. Aqui não pode ser diferente”, disse.
Durante a entrevista, Júlio Campos também saiu em defesa do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), aliado histórico da família Campos, e rechaçou as críticas que apontam incoerência na aproximação com um ministro do governo Lula. “Ele é um excelente ministro e representa Mato Grosso com competência. Gostaria de ter cinco Carlos Fávaro em Brasília. Quem critica isso está sendo ridículo”, rebateu.
Sobre possíveis alianças políticas para as eleições de 2026, Campos foi enfático ao dizer que ainda é cedo para discutir o tema. “Sucessão é em 2026. Até lá, muita coisa pode acontecer. Em março do ano que vem tem janela partidária, então o importante agora é manter o diálogo aberto com todos os partidos”, concluiu.