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APÓS MANIFESTAÇÕES

Abílio critica militantes da causa animal; ‘não quiserem me ouvir’

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O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), comentou a manifestação organizada por militantes da causa animal nesta semana em frente à prefeitura. Durante entrevista, o gestor afirmou que tentou dialogar com os manifestantes, mas que não teve espaço para apresentar suas posições.

“Eu percebi que virou foi um monólogo. Eles falaram e não me deixaram sequer dar uma opinião sobre o assunto”, afirmou.

Abílio destacou que a discussão sobre a causa animal precisa ser dividida em duas frentes: o cuidado com os animais e a saúde psicológica dos ativistas. “A gente vai ter que criar um espaço de acolhimento para saúde mental da boa parte dos militantes”, disse.

Ele acusou alguns manifestantes de serem acumuladores e, por isso, de contribuírem com maus-tratos aos próprios animais que tentam proteger. “Tem gente que pega 150 cachorros e coloca dentro de casa. Será que está ajudando ou causando mais sofrimento a esses animais?”, questionou o prefeito. Segundo ele, muitos desses espaços de acolhimento informal não ariam em uma vistoria da Vigilância Sanitária.

O prefeito também rebateu as críticas quanto à ausência de políticas públicas e afirmou que a prefeitura já tem contratos firmados com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), incluindo o ree de R$ 4 milhões para ações com o Hospital Veterinário. Além disso, há empresas contratadas para resgate, atendimento e acolhimento de animais em situação de emergência.

Abílio, no entanto, criticou duramente os líderes do movimento. Segundo ele, a manifestação teve caráter político e contou com a presença de diversos ex-candidatos a vereador, muitos ligados ao PT. “Esse ato não foi em defesa da causa dos animais. Foi em defesa da pauta de militantes ideológicos que querem se promover”, disparou.

O prefeito encerrou dizendo que pretende continuar cuidando dos animais e também buscar alternativas para atender às demandas reais, mas reforçou a necessidade de separar ativismo político de ações efetivas. “Os animais a gente vai cuidar. Agora, esses seres humanos, a gente vai precisar dar uma assistência psicológica para eles”, concluiu.

 

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