O Cuiabá sofreu um transfer ban da FIFA devido a uma dívida pela compra do atacante Luciano Giménez junto ao Chacarita Juniors, da Argentina. A punição, conforme consta no portal de transparência da entidade, vale por três janelas de transferências. Com isso, o Dourado fica impedido de registrar novos jogadores neste período.

Cristiano Dresch, presidente do Cuiabá – Foto: AssCom Dourado
Em entrevista ao portal ‘GE’, Cristiano Dresch, presidente do Cuiabá, assumiu a dívida e afirmou que o problema ocorreu por erros de comunicação. O gestor também disse que o clube mato-grossense tentou resolver a situação, mas sem sucesso.
“O Cuiabá tentou acertar com o Chacarita, mas os argentinos não quiseram. Entraram direto na FIFA, que notificou o Cuiabá através de um e-mail que parece não ser oficial. O e-mail encaminhado para nossa equipe jurídica não tinha o ‘BR’ no final, gerando uma confusão”, disse Cristiano ao GE.
Segundo o presidente do Cuiabá, a dívida é de US$ 500 mil dólares pela aquisição do atacante Luciano Giménez junto ao Chacarita Juniors no início de 2024.
“Procuramos o Chacarita e já estamos fazendo o acordo para pagar o valor de forma parcelada. A ideia é pagar uma entrada de 30% do total e o restante em seis parcelas mensais”, disse o presidente do Cuiabá.

Luciano Giménez, ex-atacante do Cuiabá – Foto: AssCom Dourado
O Cuiabá precisa resolver a situação com o clube argentino para voltar a registrar jogadores. Cristiano Dresch demonstrou confiança de que o acordo com o Chacarita e o pagamento da primeira parcela regularizem a situação.
“Pagando essa entrada já conseguimos absorver qualquer punição e regularizar a situação. Isso será feito essa semana”, finalizou Cristiano ao GE.
Caso regularize as pendências com os argentinos, o Cuiabá pode evitar a punição e fica livre para inscrever novos jogadores nas próximas janelas de transferências.